Alienação parental

SÁ, Eduardo ; SILVA, Fernando – Alienação parental. Coimbra : Almedina, 2011. 175 p. ISBN 978-972-40-4426-2

A alienação parental é uma doença? Claro que não. Mas a adesão fulgurante de muitos técnicos (e da opinião pública) a um conceito como esse quer dizer que, subitamente, a injustiça que se foi dando, ao longo de anos, nos tribunais, privando muitos pais do exercício da responsabilidade parental (sem que tivessem feito o que quer que fosse para o merecerem) passou a ter um termo que a formatava. O mesmo acontecendo com as atitudes de muitos outros que, como represália dum divórcio, foram instrumentalizando os seus filhos de maneira a que eles se afastassem, de forma irreparável, do outro pai.Na verdade, uma criança não se aliena dum pai: é convidada a maltratá-lo. Violentamente. Com actos, com injúrias e, até, com difamações. Ou, melhor: uma criança é maltratada por um dos pais e maltrata o outro. E isso é um maltrato grave de que deve ser, inequivocamente, protegida.

Cota: BFP 347.6/SA/87772

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